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Hormônios: A importância para o Equilíbrio do Corpo

Os hormônios são substâncias extremamente importantes para o controle e bom funcionamento do organismo. Cada um possui um efeito específico que regula as várias funções do corpo humano, entre elas, crescimento, desenvolvimento, vida sexual e equilíbrio interno do corpo.

Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural e silenciosa a ponto de só se tornarem perceptíveis em caso de disfunções ou doenças que afetam a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos.


SISTEMA ENDÓCRINO

O sistema endócrino é responsável pela produção dos hormônios que são secretados no sangue. Eles percorrem o corpo até encontrar as células-alvo, aquelas nas quais vão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções de inibir ou estimular funções metabólicas.

São produzidos pelas glândulas que compõem o sistema endócrino, as principais são: hipotálamo, pineal, hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais, pâncreas e as glândulas sexuais (ovários e testículos). E os principais hormônios do corpo humano são: hormônio do crescimento (GH), antidiurético (ADH), tiroxina (T4), adrenalina, glucagon, insulina, estrogênio, progesterona, prolactina, testosterona.


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O desequilíbrio hormonal frequentemente resulta em fadiga, depressão, estresse, falta de desejo sexual, alterações no humor,
dificuldade para controlar o peso, problemas para dormir, entre muitos outros. Os estados de deficiência ou excesso podem provocar doenças que podem acarretar a morte.


ELES MEXEM COM O SEU HUMOR

A síndrome pré-menstrual, conhecida como tensão pré-menstrual, ou TPM, mostra com nitidez como essas substâncias podem mexer com o humor e o organismo. Sabe-se que 70% a 80% das mulheres percebem alterações no corpo e/ou no humor antes de menstruar.

Ansiedade, choro fácil, aumento de apetite, retenção de líquidos e dor de cabeça são algumas das alterações enfrentadas pelas mulheres e relacionadas ao período. Tudo isso ocorre porque hormônios sexuais, como estrogênio ou estrogênio e progesterona, que atuam no sistema nervoso central, precisam ter sua produção reduzida para que a menstruação ocorra. Com a diminuição, algumas áreas do corpo passam a não ser atendidas por eles, o que gera alterações comportamentais.

Outro hormônio capaz de provocar importantes mudanças no comportamento é o cortisol. Com a função básica de preparar o corpo para situações de estresse – tanto emocional quanto físico – essa substância, quando em excesso, pode gerar euforia. No entanto, mesmo em um quadro de estresse crônico, o organismo é capaz de manter a regulação. A elevação do cortisol causada por estresse não tem capacidade, sozinha, de provocar doenças. Entretanto, ela pode ser prejudicial para quem já tem predisposição a alguma patologia, contribuindo para que o problema apareça. Pessoas com tendência a ter pressão alta, por exemplo, podem ficar mais suscetíveis à hipertensão quando o cortisol aumenta.

Hormônios produzidos na glândula tireóide, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), também podem acarretar mudanças de comportamento. A disfunção mais comum relacionada à tireóide é o hipotireoidismo, quando há queda na produção de seus hormônios. Ela provoca sonolência excessiva e comportamento depressivo, por isso, um procedimento de rotina em pacientes diagnosticados com depressão, é dosar os hormônios da tireoide.


ELES MEXEM COM O SEU APETITE

As conexões feitas pelo corpo para equilibrar apetite, fome e saciedade são extremamente complexas. São vários hormônios e neurotransmissores envolvidos nesse processo que, até hoje, não foi bem compreendido pela ciência. Mas há um consenso: a insulina, a grelina, o GLP-1, o GIP e a leptina são hormônios com atuação direta nesses aspectos.

A insulina regula o nível de glicose no sangue, e a alimentação é o principal estímulo para sua produção, que ocorre no pâncreas. Em excesso, ela pode aumentar o apetite e trazer problemas ao metabolismo.

A grelina, produzida pelo estômago, o GLP-1 e o GIP, produzidos pelo intestino, são responsáveis por enviar ao cérebro sinais para regular o apetite e a saciedade. Outro hormônio associado a fome, é a leptina, produzido pelo tecido adiposo que tem o papel de inibir o apetite. Artigos apontam um paradoxo no que diz respeito à produção desse hormônio: pessoas obesas têm altas concentrações de leptina que, em tese, deveria regular a quantidade de alimentos que é ingerida. Especula-se que alguns obesos tenham resistência à leptina, por isso não ficam saciados.


ELES MEXEM COM O SEU CORPO

O crescimento de uma criança e seus órgãos, a mudança corporal ou mesmo o aumento da massa muscular, também são comandados pelos hormônios.

O GH, hormônio do crescimento, é liberado em quantidades maiores até os 20 anos, atuando na cartilagem, na parte do tecido ósseo que ainda não está bem formada. Ele faz com que haja crescimento longitudinal dos ossos e também dos órgãos internos.

Os hormônios sexuais estrogênio ou estrogênio e testosterona também são responsáveis por mudanças físicas. O primeiro, responde pelas características femininas do corpo como o crescimento dos pelos, aumento das mamas e da bacia pélvica. Enquanto o segundo responde pelas características masculinas: aparecimento dos pêlos, engrossamento da voz, aumento dos órgãos sexuais e produção dos espermatozóides pelos testículos. E em ambos os sexos, controla o desenvolvimento e força da massa muscular e equilíbrio da gordura, o ânimo em geral e a absorção do cálcio pelo organismo.

Produzida pelas glândulas suprarrenais (adrenais), a adrenalina é o hormônio que atua no sistema nervoso, sendo liberado em momento de tensão e estresse, desenvolvendo sua função de preparar o corpo para a ação de algo. Os efeitos mais comuns da adrenalina são: sudorese excessiva, contração dos vasos sanguíneos, taquicardia, aumento da pressão arterial e frequência respiratória.

A principal função do suor é resfriar o corpo, tentando assim regular a nossa temperatura. Quando a transpiração está exacerbada em função da atividade física intensa, entra em ação o ADH, hormônio antidiurético ou vasopressina que age evitando a perda de água regulando a retenção de água no organismo.


FONTE: NOTÍCIAS KASVI - 5.abr.2019 

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